De acordo com o boletim climático da Nutrien, em parceria com a Climatempo, o fenômeno La Niña que se iniciou em junho de 2020 deve continuar afetando o clima até o verão de 2023, quando se instala uma condição de neutralidade.
Quais as consequências do fenômeno La niña?
No Brasil, este fenômeno causa chuvas abundantes no Nordeste, no Sul há aumento de temperatura e maior ocorrência de secas, e na região Centro-Oeste, apesar de não se observar efeitos tão pronunciados, há uma tendência de chuvas acima da média e temperaturas elevadas.
Apesar disso, os modelos de previsão apontam risco de geada tardia para o Sul do país, principalmente para o estado do Rio Grande do Sul. E, para a região Centro-Oeste, embora os modelos apontem para previsão de quantidade significativa de chuva, o La Niña poderá atrasar a consolidação da mesma.
Climatempo: previsões de chuva
A segunda quinzena do mês de julho continua com previsões de chuvas para o litoral do nordeste e os extremos sul e norte do país. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões. Entre os dias 25 e 29 de julho, a chuva pode atingir os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, mas não de forma expressiva.
Em São Paulo, por exemplo, há previsão de um acumulado de 20mm para os próximos 30 dias na região de Assis-SP. Na região de Três Pontas-MG há previsão de 10mm. E para a região de Naviraí-MS a previsão aponta um acumulado de 52mm.
Para saber a previsão completa para os próximos 30 dias, acompanhe o vídeo acima.